Segóbriga, parque arqueológico na Espanha

Espanha É uma terra com milhares de anos de história e, por isso, possui muitos sítios antigos que são interessantes para os amantes da história e da arqueologia. Por exemplo, na província de Cuenca existe o Parque Arqueológico de Segóbriga.

É um conjunto de ruínas que sobreviveram bastante bem ao passar do tempo e que permitiram aos especialistas conhecer o dia-a-dia dos antigos. Comunidades celtas e romanas da zona. Convidamos você a fazer um tour virtual pelo parque, esperando que dê vontade de fazer uma pequena viagem para conhecê-lo.

segobriga

As ruínas arqueológicas eles estão em Saelices, um município de Cuenca na comunidade de Castilla la Mancha. A sua descoberta remonta ao final do século XIX, quando foi encontrada uma tumba coletiva datada do século II aC, que foi atribuída a um grupo celtibérico da Idade do Bronze. A tumba foi esculpida em calcário e os arqueólogos presumem que ela pertencia a um forte celtibérico.

Outros documentos sustentam a ideia de que o primeiro Segóbriga, o de Celtibéria, foi seguido pelo romano Segóbriga após as Guerras de Sertório. Plínio também contribui com o seu nome, nomeando Segóbriga como chefe da Celtiberiae, área que naqueles anos chegava a Clunia e que prestava homenagem ao Convento Legal de César Augusta.

Sob os romanos Segóbriga foi muito importante no território a tal ponto que no tempo de Augusto deixou de ser tributário e passou a ser um municipium, ou seja, uma cidade governada por romanos, o que acabou por lhe valer a construção de melhores edifícios e infra-estruturas, nomeadamente a muralha, o anfiteatro e o teatro cujas ruínas vemos hoje.

Após a queda de Roma continuou a ser importante, mas parece que o despovoamento começou com a invasão muçulmana já que as elites decidiram fugir para o norte. Após a reconquista, a área foi repovoada em outros lugares e as ruínas foram gradualmente esquecidas. A antiga e importante cidade desapareceu no crepúsculo.

Visite o Parque Arqueológico de Segóbriga

De carro pode-se chegar desde a estrada Carrascosa del Campo até Villamayor de Santiago, em Saelices. O parque está aberto de terça a domingo, das 10h às 6h embora o último acesso seja permitido às 5 horas. No verão funciona das 10h3 às 4h7 e das 30hXNUMX às XNUMXhXNUMX. A entrada custa 6 euros mas se for estudante 2 euros e se for reformado ou desempregado paga apenas 50 euro. crianças menores de seis anos são gratuitas. Cartões de crédito são aceitos.

Para o entendimento preciso das ruínas existe um Centro de Interpretação que se trata de um edifício bem integrado na paisagem e que se assemelha a uma típica casa romana. Complementa indiscutivelmente a visita ao parque arqueológico para compreender, interpretar e localizar historicamente as ruínas. Possui uma exposição permanente e uma sala de projeção audiovisual. No átrio é apresentada a origem e história da cidade e na Sala do Museu poderá ver o mais interessante da sociedade, a mina, os monumentos e o quotidiano.

Você deve calcular uma média de entre duas a quatro horas para visitar o parque. Se for sozinho, o passeio é guiado pelas estradas pavimentadas que circulam entre as ruínas. Existem também visitas em grupo mas é obrigatório e os grupos são de no máximo 15 pessoas. Se você gosta do Caminhadas Um circuito de caminhos foi criado ao redor do parque para poder desfrutar da área.

O que ver no Parque Arqueológico de Segóbriga

Basicamente, o melhor das ruínas desta antiga cidade concentra-se no Anfiteatro, no Circo, no Teatro, na Basílica Visigótica, no Muro e na Porta Principal, na Casa do Procurador Mineiro, no Fórum, nas Termas do Teatro e O Ginásio, a Basílica, o Criportico do Fórum e da Cúria, a Acrópole, o Aqueduto, a Necrópole, as Termas Monumentais e o Salão Basílico.

  • anfiteatro: ficava na entrada da cidade junto com o Teatro, um de cada lado. Tem forma elíptica e 75 metros de comprimento. Sua capacidade era de 5 espectadores. Entre as arquibancadas e a arena existe um pódio alto, um corredor coberto que ligava as portas e permitia a ligação interna para movimentar pessoas e feras.
  • teatro: é pequeno mas muito bem conservado. Estima-se que sua construção foi concluída na época de Cláudio ou Nero, mas foi inaugurada por volta de 79 dC Os degraus são divididos em três partes ligadas por escadas e separadas por classe social.
  • Fórum: É uma praça retangular na rua principal da cidade, com um pórtico em volta com enormes colunas. Este centro político e social da cidade data de 15 a.C.
  • Banhos monumentais: foram construídos no século I dC e serviam de local de exercício, higiene e negócios. Palestra, piscina, vestiário, frigidário, tepidário, caldário e uma sauna seca, tudo se concentrava aqui.
  • Aqueduto: Abastecia a cidade com água e depois era distribuída em várias cisternas localizadas aqui e ali no morro. Era feito de concreto e tinha dentro de um tubo de chumbo por onde circulava a água.
  • Termas do Teatro e Ginásio: são fontes termais da época de Augusto que se inspiraram nos ginásios gregos e voltadas para os jovens. Você verá uma sauna seca, uma com piscina e o vestiário com seus armários.
  • A muralha:  Tinha 1300 metros de altura e foi construído na época de Augusto. Tinha várias portas.

Estas são algumas das construções romanas que você verá em seu passeio, mas também no parque arqueológico existem outras ruínas que não pertencem à época romana, como a Basílica Visigótica que foi nada mais nada menos que o primeiro edifício escavado do conjunto de ruínas. Possui três naves, separadas por 10 colunas e uma cripta.

Como pode ver, o parque é um interessante conjunto de ruínas e se o dia da visita for agradável pode até passear e apreciar a paisagem.


Deixe um comentário

Seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

*

*