A quase 500 quilômetros de Nairóbi fica a ilha de Mombaça, a segunda maior cidade do Quênia depois da capital, com cerca de 700.000 habitantes. É separado do continente africano por dois riachos e, por sua vez, conectado por uma série de pontes.
Mombaça possui um grande porto e atividade turística. Desde a sua fundação no século XI, é uma cidade com personalidade própria. Respira influências árabes, indianas e europeias que podem ser vistas em seus diversos edifícios religiosos e civis. Você quer conhecer Mombaça?
Rota pela cidade velha
O porto de Mombaça
Você pode começar o roteiro pelo porto, onde existem vários clubes náuticos e hotéis. Também aqui estão as mesquitas Basheiky Mandhry construídas sobre as fundações do século XI.
De lá, continuamos para Mbaraki, onde está localizado o Mbaraki Pilar, um dos símbolos de Mombasa. É uma tumba de um antigo chefe tribal consistindo de uma coluna de calcário com pólipos de coral e acabamento em gesso coral. Está rodeado de baobás e o resultado é surpreendente.
Templos em Mombaça
islâmico
As mesquitas Bohra com um minarete alto, a Baluchi Jundaan com uma cúpula atarracada, a Ismaili com a sua fachada quadrada e as mesquitas angulares de Bondeni destacam-se como exemplos da arquitetura islâmica.
Hindu
Mombasa também tem templos hindus de grande interesse, como o Templo Jain em tons pastéis na Rua Langoni, o Templo Sikh na Rua Mewmbe Tayari e o exótico Templo Swaminaryan de Haile Selassie construído em 1955.
Cristãos
Outro edifício representativo de Mombaça está localizado na Rua Nkrumah: a Catedral Católica do Espírito Santo. A Igreja Anglicana de influência islâmica também merece uma visita.
Arquitetura civil
Passear pela Cidade Velha é um prazer. Um local imprescindível para visitar durante uma viagem a Mombaça é o Forte Jesus, uma antiga fortaleza construída em 1593 pelos portugueses. É impressionante como está bem preservada a cisterna de armazenamento de água, os baluartes, os restos do navio armado San Antonio de Tanna, a coleção de cerâmicas do litoral e a Casa Árabe Omã, casa otomana do século XVIII. Outro exemplo de forte que os portugueses construíram é o Forte de São José.
Outros edifícios de grande interesse que se caracterizam pelo seu estilo inglês com grande influência indiana são a Casa Leven, a nova ponte de Nyali e a Praça do Tesouro. Também vale a pena visitar o edifício Datoo Auction, a Stone Bridge, o Castle Hotel com a sua agradável esplanada onde pode fazer uma pausa no percurso e a Dodwell House com uma bela telha de Mangalore.
Por outro lado, os antigos tribunais funcionam como um museu de pintura improvisada. Existem algumas peças realmente interessantes e você pode ver alguma influência britânica no edifício.
Informações práticas para viajar para o Quênia
Segurança
O Ministério das Relações Exteriores da Espanha recomenda que você tenha extrema cautela ao viajar para o Quênia e evite certas áreas, como a província do Nordeste, a fronteira com a Somália e as favelas de Nairóbi.
visto
Os vistos são necessários para a maioria dos estrangeiros e estão prontamente disponíveis. A maneira mais fácil de usar, pagar e receber quase instantaneamente é o sistema de visto eletrônico, o portal de vistos online do governo queniano.
Dinheiro
Todos os bancos trocam dólares americanos, euros e libras esterlinas por xelins quenianos. Existem caixas eletrônicos em cidades de médio porte, então traga um cartão de débito, cartão de crédito e dinheiro.
Embora a maioria das principais moedas possa ser trocada em Nairóbi e Mombaça, fora dessas cidades haverá mais problemas com outras moedas do que dólares americanos, euros e libras esterlinas.